Não foi absolutamente nada
Comparado o que senti quando você me beijou.
O que senti depois daí
Não se compara com tudo que vivi
Não na primeira vez,
Mas da outra que passamos juntos
E desde então sou escrava
Amarrada ao pé descalço
Grudada a sonhos e lembranças
Do rosto, da boca e do cheiro
Penetrante quem ainda vive aqui
Todos os momentos se tornaram um só
O único momento que vivemos
Aquele que acontece sem querer
mas sempre querendo na verdade
Aquele que marca e deixa saudade
O que mexe, arrasa.
O que jamais se apagará da mente
E será lembrado no meu futuro
Tanto quanto é lembrado no presente.
Elaine Freitas
21/05/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário