segunda-feira, 10 de março de 2014



Do Momento

Vendo a lua clarear minha alma
Eu pego um pedaço de papel
Para escrever sobre o que vi
E o que senti quando você apareceu.
Em meu sono você chegou
Me pedindo pra te abraçar
Eu te abaracei.
Abri os olhos e você já não estava lá
Nas noites desabo em prantos
Pois não estas ao lado meu.
Tu somes como se fosse poeira
Que vai-se embora com o vento.
A água do seu corpo é cachoeira
Que em mim deságua a noite inteira.
Me molha com um beijo seu
Que abro os braços pra você
Faça o que quiseres de mim
Pois de mim, já não sei mais dizer.
Já não sei não pensar em você
Pois meus pensamentos não me pertencem
Meus lábios desejam os seus
Que me beija intensamente
Quando se unem
São tão completos
Que se colam por um tempo
E demoram a desgrudar
Assim como a despedida em meu portão.
Vontade disso todo dia
De te ver ao meu lado
Sorrindo em meus braços
Dormindo comigo sempre
Me cobrindo de beijos e abraços.
Sentindo o toque de suas mãos.
E o bater do seu coração.

Elaine Freitas
10/03/2014.