terça-feira, 6 de dezembro de 2011

EU, ASSIM...




E assim sou eu
Obcecada por um único homem
Uma única vida
Um único amor e um único todo.
Assim sou eu
Doente por não ter você
Assim sou eu acorrentada ao seu rosto
E atormentada pela sua voz
Pela lembrança do seu riso
E o toque do seu corpo.
Essa imensa obsessão
O que ela é,
O que se passa em meio á escuridão
O que eu vejo
Além do imenso vazio no espaço
Um vazio no estômago
Como se estivesse com fome todo tempo
A dor incessante
Que corta, que sente
Sangra e deixa as marcas
Como agulhas injetadas
Direto em meu coração.
Não quero lembrar
Não quero falar
Não adianta você me chamar
É bom saber que ainda me vê
Mas se eu te responder
Pode ser o início de um ciclo
Que ainda está vivo,
Pronto pra fluir novamente.
Não estou pronta para aproximações
Não estou pronta para a dor
Pois ela já é presente em mim
Estou pronta para lágrimas
Para sofrer com sua imagem
Para cala-me com meus pensamentos
Quero mandar-te embora
E jogar fora todos os nossos momentos.


By Elaine Freitas
06/12/2011